Vera Barbosa

A maioria das coisas importantes que aprendo vêm de dentro, e não de fora de mim.

Textos


          Quando queremos reformar nossa “casa” interior, é preciso antes elaborar um bom planejamento. Não adianta tentarmos mudar primeiro o pensamento, pois logo nossas ações entrariam em discordância com ele. O pensamento flui naturalmente do espírito, de acordo com a maneira de ser da pessoa: se ela é violenta, vingativa, mesquinha, seus pensamentos serão de vingança, de violência e de mesquinhez. Ao contrário, se a pessoa é pacífica, caridosa, benevolente, seus pensamentos serão sempre voltados ao bem.
          Então, primeiramente, temos de começar a vigiar e evitar as ações violentas, os gestos de mau humor, os atos que possam prejudicar alguém e outras ações que criam brechas em nosso espírito, tornando-o vulnerável a ódios, inimigos e seres que nos desejem mal.
          O próximo passo é o controle das palavras. A  a maledicência, a mentira, o exagero ao contar um fato, o repasse de histórias escabrosas, enfim, qualquer palavra que possa causar algum mal a alguém, até mesmo um desconforto, devem ser evitadas. Como diz o ditado: somos escravos do que falamos e senhores do que calamos.
          A terceira etapa será a vigilância sobre o pensamento. Não basta não fazer e não falar o mal. Também é preciso não pensar o mal. O pensamento tem muita força. Quando percebermos um pensamento negativo, deveremos substituí-lo por uma vibração de bem, esforçar-nos por lembrar de algum momento marcante, de uma grande alegria, de uma grande emoção vivida.
          Assim, aos poucos vamos abandonando os pensamentos que causam más vibrações, e estaremos prontos para iniciar a última parte da reforma: aprender a ter sentimentos de compaixão, solidariedade, paz e fraternidade.           
          Nosso espírito ficará iluminado e finalmente saberemos o que é o verdadeiro Amor pregado pelos grandes mestres que já passaram por este mundo.


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Primavera Azul
Enviado por Primavera Azul em 04/03/2018


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